NÃO TEM NOME
NEM TOMANDO VENTO
INDO PARA VICENTE
PLENA DE CISNE BRANCO
FELIZ CONTO DE FADAS
QUE DURA INSTÂNTES.
LAVRA NOTAS
GANHA DINHEIRO
PRIMEIRA FUMANTE DO UNIVERSO
SEM MAIS NEM MENOS
NÃO TEM NADA COM ISSO,
VOLTARÁ DE NUVENS PARA CASA
ELA PROMETE PARA SI.
CISMA DE MUDAR A CENA
EM CENA SEM A SENHA DO CARTÃO
QUE LIBERA O AUTO-ATENDIMENTO
PERMANECE LEVITANDO
NO BANCO DE FIBRA DO VAGÃO.
CERTA DE SER MALUCA
PÕE SUAS FICHAS
NA CASA QUE NÃO DARÁ,
ENQUANTO PELO SALÃO ENTORNA
CINZAS BEBIDA E GEL
NAS RODAS NADA GIGANTES .
DIZ CRER NA DIVISÃO
RI DE SER ACEITA
OLHA VEGAS DO ALTO
MONGE BUDISTA
MORTA DE METRÔ
SEGUE ADIANTE.
EM MIM ELA ESTANCA
AS ROTAS ESTÉREIS DA DOR
SONSA CONTENTE VOCIFERA
RETORNO E AVANÇO DOS FATOS
TOMA CABEÇAS LEGAIS
BATE SEU CORAÇÃO CAPITAL
EXALA REFERÊNCIAS VINDAS DE LONGE
PEDE PELOS ENTES
NAS CURVAS E RETAS QUE FAZ.
PRIMAL DAS LEMBRANÇAS
DISTRAÍDA VERIFICA UNHAS
LOGO ELA,
UMA RAINHA DE SONO PESADO
DOMINA DIAS CABELOS CRESPOS
É A LÍDER NO AR.
BARRO DAS LÁGRIMAS FEZ
PEDRAS NO RISO TEM
PASSANDO APARENTA FORÇA
PARADA PEGA UM CIGARRO
REMÓI TRÂNSITOS INTERNOS
É PRÁ CONSUMO IMEDIATO.
DIFERENTE DAS BARCAS
NÃO TEM NOME OU LEME
MEZZO SERPENTE
MEZZO ELEFANTE
PERDEU DENTES DE MEDO
QUANDO ERA HORA QUERER
ELA SAÍA CORRENDO.
ELEGANTEMENTE TRISTE
TENTOU LEMBRAR O ENDEREÇO
PASSANDO DE NOVO E SEMPRE
POR VICENTE.
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